domingo, 19 de setembro de 2010

The Last Guardian

"The Last Guardian" é o terceiro título da aclamada equipe Team Ico, dirigida por Fumito Ueda e responsável pelos games "ICO" e "Shadow of the Colossus", considerados duas obras-primas no PlayStation 2.

O jogo mostra a relação de um jovem garoto com uma bizarra e gigantesca criatura, que se torna mais profunda à medida em que viajam por um mundo hostil. Essa ligação afetiva é um elemento-chave na narrativa, característica essa também presente nos dois títulos anteriores com os personagens principais e outros seres.

A criatura, uma espécie de pássaro-gato, é conhecida pelo nome de Trico e é temida por ser um devoradora de pessoas, algo que não assusta o jovem que desenvolve uma amizade com o ser alado. Porém, o início da relação entre eles não será fácil, com Trico agindo de forma hostil com o protagonista, que deve ganhar a sua confiança brincando e o alimentando. Uma vez feito o elo, a dupla deverá se ajudar para resolver diversos quebra-cabeças e alcançar as áreas de difícil acesso.

Segundo a equipe de produção, o jogo utiliza um novo motor de física integrado nas animações dos cenários e nos personagens, principalmente em Trico, com o objetivo de tornar tudo mais fluido e real, aliados a um visual fantástico e uma apresentação recheada de detalhes artísticos. A trilha sonora também promete ser bastante emotiva e envolvente, para criar a atmosfera perfeita para o desenrolar da aventura.

Sobre a mecânica do jogo, ela vai manter alguns elementos vistos nos títulos anteriores, como a habilidade do protagonista de saltar e agarrar em beiradas.

O menino que acompanha o grande ser alado era originalmente uma garota, mas a equipe decidiu mudar pois haveria muitos saltos e escaladas no jogo, o que ficaria pouco convincente para uma delicada garotinha.
Font Uol

Spider-Man: Shattered Dimensions


Saltando e balançando entre os prédios de Nova York o Homem-Aranha luta contra o crime, não importa a época, seja nos anos 30, 2000 ou 2099 - ele estará lá para salvar a vizinhança. Em "Spider-Man: Shattered Dimensions" são quatro heróis que chegam para salvar o dia de um terrível vilão superpoderoso.


A história conta que o vilão Mystério encontra um objeto mágico conhecido como "Tablet of Order and Chaos" que tem o poder de alterar a realidade.

Assim que o vilão coloca as mãos nele, o Homem-Aranha aparece e tenta impedir que o ilusionista o use para o mal, mas no calor do combate o artefato se despedaça e é espalhado por diversos universos paralelos. Isso chama a atenção de Madame Teia, que entra em contato com quatro versões do herói para encontrar as peças e restaurar a placa.

Quatro vezes Aranha

No lugar de usar apenas um herói, a Beenox resolveu arriscar: o jogador controla quatro versões diferentes do Homen-Aranha que encaram a missão de resgatar as peças do artefato. O atual, conhecido como Amazing; um dos anos 30, baseado na minissérie Noir; o de um futuro possível, no ano 2099, e o de uma realidade alternativa, da série Ultimate. Todos muito similares e, ao mesmo tempo, bem diferentes, dando mais variedade para o usuário.

Mesmo tendo pontos em comum, como combos, disparos de teia e afins, os heróis têm animações, dubladores e até mesmo poderes diferentes. No caso do Aranha Ultimate, que usa o uniforme negro, seu diferencial é o uso do recurso Rage, que facilita a luta contra vários inimigos simultâneos. Miguel O'Hara, do ano 2099, tem a visão acelerada, o que o permite esquivar dos ataques dos seus oponentes. Noir é o mais diferente, lembrando o estilo do game "Batman: Arkham Asylum", no qual o jogador deve usar as sombras para nocautear seus inimigos. O Amazing usa e abusa de suas piadas e trocadilhos infames. mantendo o humor sempre em alta. O resultado é bom suficiente para agradar até mesmo o fã mais inflexível do herói.

Para a fórmula funcionar, "Shattered Dimensions" abandonou o jogo em mundo aberto e retomou um estilo bem-vindo de fases fechadas e com objetivos claros. Isso possibilita que cada mundo seja mostrado de uma forma singular, mas também cria um problema sério: não existe um elemento que mantém a coerência, um ponto de ligação entre os protagonistas.


Cada cenário dá a impressão de ser um jogo completamente novo e separado dos outros e os protagonistas só vão ter algum tipo de comunicação no último estágio. O roteirista Dan Slott, famoso por trabalhar na série "Guerra Civil", nas histórias em quadrinhos, poderia ter resolvido isso, porém a impressão que fica é que são quatro jogos separados que foram unidos por uma história genérica.

A mecânica dos estágios também é muito similar e segue uma fórmula simples: encontrar o chefe pela primeira vez, salvar civis e acabar com os adversários, lutar com o chefe pela segunda vez. Isso deixou o jogo bem repetitivo e quase estraga a experiência de jogo.

Todavia, o jogo possui um sistema de combate bastante diversificado e desafiador. Não basta ficar apertando o mesmo botão diversas vezes, é necessário mesclar combos aéreos, esquivas e arremessos para acabar com a horda de vilões. Além disso, cada batalha com chefe é única e mostra que a Beenox conhece bem o universo do herói, usando as fraquezas de cada um deles, como no caso do Homem Areia, que deve ser molhado para receber danos, ou Dead Pool, que fica parado se gabando ao acertar um soco ou chute.

fonte: uol

Marvel vs. Capcom 3


Produtora do lendário "Street Fighter II", a Capcom tem uma longa tradição em se tratando de jogos de luta. Foi a companhia de Osaka que colocou o gênero em evidência nos anos 90 - e com "Street Fighter IV", de 2008, reacendeu a febre.

Atualmente, a companhia se dedica a um game que tem colaboração com "Tekken" e a "Marvel vs. Capcom 3", nova edição do jogo que traz personagens da produtora japonesa e da editora americana conhecida como a "casa das ideias".

Pela demonstração vista pelo
UOL Jogos, o jogador não deve esperar uma grande revolução - apesar de a tecnologia gráfica ser bem diferente dos antecessores -, mas ajustes benvindos que visam a tornar a experiência de jogo mais prazerosa.

A mecânica básica é o que se conhece da série "Vs." em geral, com "combos" malucos e golpes especiais estupidamente exagerados, mas a configuração de controle ficou mais inteligente, mesclando elementos de "Marvel vs. Capcom 2" e "Tatsunoko vs. Capcom", e acrescentando novas ideias. Enfim, são três botões para os golpes básicos e dois para a troca de personagens (o jogador comanda um time de três lutadores), além de um botão especificamente para iniciar sequências aéreas de golpes.

Novidades no ar

Aliás, as principais novidades de "Marvel vs. Capcom 3" estão nesses chamados Aerial Combos, sendo que, agora, é possível que os três personagens ataquem em sequência, aumentando a possibilidade de danos. No entanto, existe um elemento de risco: o "combo" pode ser quebrado durante a troca de lutadores se o adversário adivinhar as intenções do atacante (a chance de isso acontecer é de, teoricamente, uma para cada três tentativas).

A demonstração vista na Tokyo Game Show conta com 18 personagens, e nota-se que existe uma preocupação em oferecer variedade. Há desde inimigos titânicos até o cômico Viewtiful Joe, que tem menos chances de ser atingido devido à sua baixa estatura. Já a loba Amaterasu tem ainda menos altura, mas tem mais dificuldade para escapar de ataques pelo alto.

Jogos de luta tendem a serem vistos como seara do público já experiente, mas a Capcom trouxe de volta uma modalidade de controle mais simples, em que hadoukens e shoryukens são feitos com apenas um botão e combos que terminam em golpes especiais podem ser ativados em três toques. Assim, iniciantes podem fazer ações que seriam bem mais complexas no modo normal, deixando de causar frustrações. O preço a pagar é que há menos opções de golpes e, assim, limitando as estratégias, o que, para os veteranos, não é nada interessante.

"Marvel vs. Capcom 3" promete manter a boa reputação da série, e avançando cada vez mais para proporcionar diversão tanto para jogadores casuais como o público dito "hardcore".

Fonte: UOL

Super Street Fighter IV


Na década de 90, era tradicional que os jogos de luta recebessem edições atualizadas ano após ano, com poucas mudanças significativas entre uma versão e outra. Por isso não foi surpresa para ninguém quando a Capcom anunciou "Super Street Fighter IV", edição revisada e ampliada de seu grande sucesso de 2009, "Street Fighter IV".

Não foram poucos os que taxaram o título como apenas um caça-níqueis, com conteúdo que poderia facilmente ser incluído em Street Fighter IV através de distribuição digital. Porém, é preciso discordar e admitir: trata-se de uma revisão completa do jogo. A Capcom conseguiu tornar o que era bom, melhor ainda.

A mecânica de jogo é a mesma de "Street Fighter IV", em que os jogadores escolhem seus lutadores e duelam em um ambiente 3D, mas com movimentação limitada ao plano 2D. Ajustes técnicos foram feitos para equilibrar melhor as lutas, mas os jogadores habituados ao game original não encontrarão dificuldades para entrar na partida.

Mais do que uma expansão

Desde o primeiro momento percebe-se o esmero da Capcom em renovar o jogo e afastar a sensação de que é o mesmo lançado um ano atrás. Uma nova animação de abertura, livre da irritante música tema de "Street Fighter IV" é seguida por menus completamente novos e mais funcionais, cada um com uma bela ilustração ao fundo. Na tela de seleção, uma surpresa que pode agradar alguns jogadores e decepcionar os afoitos por todo tipo de desafio: todos os lutadores, inclusive o chefão Seth, estão liberados desde o começo. Ainda assim, para enfrentar Akuma e Gouken no modo Arcade, é preciso cumprir condições específicas.


Há alguns cenários novos, todos bem trabalhados, como a savana africana, que além de vários animais, inclui um eclipse solar durante a luta. Outros cenários remetem a personagens específicos, mesmo que não estejam diretamente associados, caso do mercado na Índia. É difícil pensar em um cenário com elefantes ao fundo e não assumir que é a arena de Dhalsin, mas a Capcom insiste em manter os cenários das lutas aleatórios, para representar o fato de que todos os lutadores estão viajando pelo globo em busca de oponentes.

O jogo conta com todos os lutadores disponíveis em "Street Fighter IV" e também com T.Hawk e DeeJay, de "Super Street Fighter II"; Adon, Cody e Guy da série "Alpha"; Ibuki, Makoto e Dudley, oriundos de "Street Fighter III". Também há dois lutadores estreantes, a ágil Juri e o exótico e oleoso Hakan. Agora todos os personagens contam com duas opções de "Ultra Moves, que devem ser selecionados pelo jogador no começo da partida. Ao lado dos novos guerreiros, os movimentos extras garantem um aumento considerável na variedade de técnicas disponíveis para o jogador.

Personagens considerados exageradamente fortes, como Sagat e Seth, passaram por modificações e tornaram-se mais equilibrados. O mesmo vale para os personagens muito fracos. Claro que nem tudo são flores e entre os novos personagens, T.Hawk e DeeJay apresentam problemas de balanceamento, um muito forte, outro muito fraco, quando comparados ao resto do grupo.

O modo Arcade apresenta algumas novidades, como os vários níveis de dificuldade adicionais e as fases bônus, vindas direto de versões anteriores de "Street Fighter II". Na primeira, o jogador deve destruir um carro e na segunda, acertar os barris que caem pela tela. Os estágios bônus podem ser desativados e posteriormente acessados no modo Challenge. Ainda no Arcade, as histórias dos lutadores acontecem alguns meses depois de "Street Fighter IV" e há novos finais para os personagens do jogo anterior, mesmo que os encontros com os rivais continuem os mesmos. A animação inicial de cada história foi substituída por cenas estáticas, muito mais bonitas, mas o final ainda é narrado em uma animação horrível, que destoa da qualidade geral do título.

No modo Challenge, há três opções de jogo: os dois estágios bônus e o modo "Trial", que deveria ser um tutorial para os iniciantes, mas na verdade é um desafio para os jogadores mais dedicados, que devem realizar vinte séries de golpes com cada um dos personagens. A dificuldade crescente dos combos apresentados certamente vai frustrar os jogadores iniciantes, que deveriam ser os maiores beneficiados pelo treinamento. Os modos "Time Trial" e "Survival" de "Street Fighter IV" foram retirados nessa nova edição.

Diversão sem fim

A principal modalidade de "Super Street Fighter IV" sem dúvida é o Network Battle, as famosas lutas online. Além das opções "Player Match" e "Ranked Match", há duas novas e interessantes alternativas: "Endless Battle", que coloca grupos de até oito jogadores disputando para derrubar o primeiro da lista, que enfrenta os amigos um por um. Quando o jogador é derrotado, vai para o fim da fila, onde deve aguardar a vez para enfrentar o novo líder.

A outra opção é o modo "Team Battle". Nessa modalidade, até oito jogadores são divididos em dois times que lutam pela vitória. Os primeiros lutadores de cada time se enfrentam e o vencedor luta contra o próximo adversário do outro time e assim por diante. São novas formas de levar a diversão das acirradas disputas dos tempos áureos de "Street Fighter II" para a geração atual e nesse ponto a Capcom atinge seu objetivo com louvor.

Tanto no modo "Endless" quanto em "Team Battle", os jogadores que esperam a vez ou que foram derrotados podem assistir as lutas em andamento. Outra novidade de "Super Street Fighter IV" é a possibilidade de gravar e assistir replays das lutas. Além de exibir sua habilidade através da rede, é possível assistir as batalhas de outros jogadores e quem sabe, aprender novas estratégias para as próximas lutas.
Font uol